21 de março de 2008

Ponto Mais Alto do Algarve

Aproveitando o período de férias que tirei nesta altura antes da Páscoa, aproveitei para disfrutar da moto todos estes 9 dias de descanso.
Dai ter decidido dar descanso á Renault Megáne Break que a empresa disponibilizou, como minha viatura de serviço, e apenas rodar estes dias, fizesse chuva ou sol de Honda Deauville NT700.

E após uma Segunda Feira que tirei para resolver algumas questões pessoais, embora sempre, deslocando-me de moto, não pude efectuar qualquer passeio, aqui pelo meu Algarve. Tendo terminado o dia com um jantar de despedida de um amigo que vai trabalhar para Jersey, em terras de sua Majestade.

Terça Feira de manhã e após desforrar-me fortemente nos lençois, numa manhã de pura “preguiça”, como forma de compensação dos dias em que 6h30m / 7h da manhã já estou levantado para levar a Beatriz á ama e ir trabalhar.

Decidi na tarde visitar o ponto mais alto deste meu Algarve, Foia – Monchique a 902 metros da altura do nível do mar.
Devidamente equipado, inclusive com blusão de chuva, visto pairarem no céu algumas nuvens com cara poucos amigos

Saio pelas 14h30m de casa e eis que logo na primeira curva ainda na urbanização onde vivo, tenho um encontro imediato com um Fiat Uno vermenho com 3 putos, com ar de “manfios” que cortam a curva completamente por dentro e com o desgraçado do Uno a entrar em “slide”. Sorte minha o ABS e travagem combinada da Deauville, além do facto que acabava de arrancar de casa, caso contrário teria voado literalmente por cima do capôt do Fiat Uno. Inclusivé deixei ir a moto a baixo.

Pergunto – “ Quem dá a carta a estes irresponsáveis anormais? “

Recomposto do tremendo susto, volto a colocar a moto a trabalhar e sigo em direcção á E.N. 2 para fazer o trajecto Faro – S. Brás de Alportel. Percurso este que devido ao seu bom piso e curvas excelentes, permitiram que fosse aquecendo os pneus da NT700.

Chegado a S. Brás de Alportel fiz rumo pela E.R. 270 para Loulé, tendo sido acompanhado por uma chuva intensa que me obrigou logo no Vilarinhos a vestir o blusão de chuva.


Chuva essa que apenas me acompanhou até Loulé, onde depois tomei rumo a Alte.


Uma paragem em Alte para despir o equipamento de chuva e segui em direcção a Messines e de seguida pela E.N 124 até Silves, onde numa rotunda á saída da cidade, mais um outro encontro imediato, desta feita com um Seat Ibiza alugado ( tinha autocolante de rent a car ), que na dita rotunda o seu condutor dá pisca para um lado, mas toma outra direcção, fazendo um verdadeira tangente á mala lateral da Deauville.


Uma acrobacia foi o que tive de fazer para evitar que me apanhasse, e embora saiba que ele não me entendeu porque tinha o vidro da viatura fechado e concerteza era “bife”, lá proferi o “ grande filho de uma **** “.


Novamente recomposto do susto e já a pensar que mau dia para ter saído de casa segui em direcção ao Port de Lagos e dai tomei a E.N. 266 para Monchique, disfrutando quer da paisagem quer das fantásticas curvas até esta localidade.


Depois foi subir até á Foia, onde aproveitei para tomar um café e tirar mais umas fotos.Voltei a descer pela mesma estrada até Monchique e depois apanhei a E.N. 267 até S. Marcos da Serra, passando por Alferce.


Esta estrada é absolutamente o delírio para qualquer motociclista, curvas e mais curvas de bom piso e que nos dão um prazer enorme de as fazer num veiculo de duas rodas.
Cheguei a S. Marcos da Serra eram umas 18h da tarde e tomei a direcção Sul pelo IC 1 e de seguida a A22 até Faro.


Tirando os valentes sustos que apanhei com os “enlatados”, foi uma tarde excelentemente passada na companhia da minha Deauville, que acrescentou mais 230 kms ao seu currículo.